Nessa terça-feira, 05/07/2011, Miguel Josino, Procurador Geral do Estado do Rio Grande do Norte, em conversa diante da Justiça Estadual, declarou a intenção do governo de acatar e realizar as nossas reivindicações. O que ficou "acertado" é que seria cumprido as seguintes pautas:
- A volta do pagamento das bolsas que foram paralisadas com o contingenciamento do orçamento da UERN; além de um aumento nas mesmas, até que 20% dos alunos dessa IES sejam contemplados.
- Programa de Urbanização dos Campus da UERN.
- Conclusão das obras que foram paralisadas com o contingenciamento da UERN, além de reformas em diversas salas de aula da instituição que não desfrutam de condições adequadas para o ensino/aprendizagem.
- Construção de novas guaritas no Campus Central, e aumento do número de vigilantes que prestam serviços à UERN.
Estávamos satisfeitos com essas reivindicações, apesar de não ser tudo aquilo que pretendíamos de início. Mas acreditando que tínhamos adquirido um precedente que, até o momento, não havíamos alcançado, pensamos que a situação estava sendo encaminhada para uma solução pacífica. Triste engano o nosso.
Vacinados com as (des)conversas anteriores que tivemos (ou não) com o governo, pedimos que fosse tudo apresentado por escrito. E além disso, que fosse estipulado datas para o cumprimento dessas reivindicações.
A resposta do governo, veio em forma deste e-mail (clique aqui para ler)
No momento que foi pedido, que o que estava sendo "acordado" fosse colocado no papel, o governo mudou a conversa. Por enquanto ficamos apenas com "conversas ao telefone". E nada de sério tem sido apresentado pelo governo, até o momento (será pedir muito?).
Queremos destacar o seguinte ponto: "...possamos, democraticamente, voltar à mesa de negociações”.
Entendemos que não podemos voltar à um lugar que nunca estivemos. Até agora o governo "tenta", apenas por meios informais, aquietar aqueles que estão o incomodando. Ainda estamos aguardando um documento oficial, que possa mostrar qual a posição verdadeira do Estado do Rio Grande do Norte, em relação ao que está acontecendo, não só na DIRED, mas na Educação, Saúde, Segurança, e tantos outros segmentos que estão em greve e/ou fazendo seus manifestos pelo estado.
Se eles não podem "escrever" aquilo que dizem, que confiança devemos ter nessas pessoas?
Por não sermos ouvidos, até o momento, decidimos, então, permanecermos acampados no prédio da 12ª Diretoria Regional de Educação, Cultura e Desportos - 12ª DIRED.
Logo mais, as 10h30 o nosso mandato de desocupação estará expirando. Mesmo assim, decidimos permanecer aqui. Podem vir fazer "justiça" com força bruta. Continuaremos firmes em nossas convicções, e não acataremos as pressões. Temos plena convicção de que vale a pena o esforço. Somos realmente culpados por acreditar em dias melhores.
Vamos fazer ecoar o nosso grito: "Mesmo que tudo cesse, nós não cessaremos!"
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