13 de novembro de 2011

Enterro Revolucionário


 
                A história que segue aconteceu hoje cedinho, esta narração é a cópia de uma mensagem de celular que saí repassando aos meus companheiros de batalha:

“Hoje eu tava tomando café da manhã com boy Socorro e ouvindo ela falar que, quando morresse, não queria nenhuma rosa no seu caixão. Podia colocar pau ou casca de ovo, mas não rosas. Eu perguntei o porquê e ela respondeu: ‘Porque eu tenho nojo dos Rosados’. Kkk... Vou entrar nesse protesto de mainha no meu dia derradeiro e você companheiro?” 

              Gosta das ideias sociopatas da minha mãe? Então o que acha das respostas dos meus amigos?

“KKKK... fly que conversa é essa? Essa foi booa. Ótima” (Taisa via MSN)

“Meu amigo, meu amigo... quando eu morrer eu quero pau e casca de ovo no meu caixão. Eu não quero PORRA de rosa nenhuma, ouviu? (Max alvoroçado por telefonema).

                Agora vou repetir as mesmas palavras que disse a Max: Pode ser que o movimento estudantil cresça e se torne colossal ou não, vamos reclamar de muita coisa ainda, mas foi contestando o trono que nosso rei senta que começamos, e assim vamos terminar.


"Não há carne ou sangue dentro deste manto para morrerem. 
Há apenas uma ideia. Ideias são à prova de balas." (V for Vendetta).

30 de setembro de 2011

Compañeros, la batalla está por delante.

"Deixe o mundo mudar você e você poderá mudar o mundo."
(Companheiro Che).

 Mais tarde, as 18:00 horas iremos nos concentrar na praça em frente a gazeta. Vamos discutir e exigir melhorias para o transporte público. Traga sua camisa de guerra pra pintar, sua voz e seu coração consumido pelo ódio de tanta imundice.


#FafaVemAndarNoCircular

12 de agosto de 2011

Ode Aos Herdeiros Políticos




Ganham aos catorze anos a primeira gravata, com as cores do partido que melhor os ilude.
Aos quinze, seguem a caravana.
Aplaudem conforme o cenho das chefias. São os chamados anos de formação.
Aí aprendem a compor o gesto, a interpretar humores, a mentir honestamente. Aprendem a leveza das palavras, a escolher o vinho, a espumar de sorriso nos dentes.

Aprendem o sim e o não mais oportunos.
Aos vinte anos, já conhecem pelo cheiro o carisma de uns, a menos-valia de outros, enquanto prosseguem vagos estudos de direito ou economia.
Estão de olho nos primeiros cargos; é preciso minar, desminar, intrigar, reunir.
Só os piores conseguem ultrapassar essa fase.
Há então os que vão para os municípios, os que preferem os organismos públicos. Tudo depende de um golpe de vista ou dos patrocínios à disposição.
É bem o momento de integrar as listas de elegíveis, pondo sempre a baixeza acima de tudo.

A partir do parlamento, tudo pode acontecer:
Director de empresa pública, coordenador de campanha, assessor de ministro, ministro, director executivo, presidente da caixa, embaixador na PQP!...
Mais à frente, para coroar a carreira, o golden-share de uma cadeira ao pôr-do-sol.
No final, para os mais obstinados, pode haver nome de rua (com ou sem estátuas), flores de panegírico, fanfarras e... Formol!

Texto: José miguel silva
Interpretação: Antônio Abujamra

(Semelhanças com nosso sistema de governo?)

Seu Madruga 'Professor' do Estado